quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Capítulo 26

Acordei segunda feira com a vontade de quebrar aquele despertador todinho. Uma pena que era meu celular, porque se não fosse, já tinha jogado fora faz tempo. Desliguei lá o alarme e levantei sem nem olhar as redes sociais antes. Fui pro meu banheiro, tomei meu banho pra despertar, saí me secando, vesti o primeiro vestidão que eu achei lá e calcei uma rasteirinha. Coloquei alguns acessórios, peguei minha bolsa e com o celular na mão dando uma olhada nas redes sociais, fui pra cozinha tomar um café. Separei algumas frutas que tinha lá e cortei, colocando num potinho e fazendo um tipo de salada de fruta. Me alimentei lá ainda de olho na televisão e quando terminei, coloquei os usados lá na pia e fui até o banheiro escovar o dente, dá um último jeito no cabelo, e saí pegando minha bolsa para poder ir pra faculdade. Entrei lá no meu carro, liguei o som e não sei em que mundo eu estava quando começou a tocar Mozão. Isso tinha que acontecer só pra eu lembrar dele, porque seria possível! Comecei a trocar e parecia que tinha uma lista de Lucas Lucco naquela merda, mas consegui colocar nas músicas do Oriente, pelo menos. Segui ali até a faculdade e cheguei lá, incrivelmente, na hora, estacionando meu carro e adentrando o campus. A aula foi até boa, apesar de eu já estar implorando por férias, e durou bastante. Quando fomos "liberados" já eram 13:00 e os meus amigos mais próximos da faculdade disseram que iam almoçar no shopping Morumbi. Decidi fazê-los companhia e fomos fazer a refeição todos juntos, se divertindo e aproveitando esse clima já de fim de período. Saí de lá quando já eram quase 14:00 e fui pra casa, graças a Deus sem enfrentar tanto trânsito. Passei cumprimentando o porteiro, entrei no elevador e adentrei lá o meu apê, tirando a minha rasteirinha e levando lá pro quarto. Joguei minha bolsa lá na cadeirinha que tinha e fui abrir meu armário pra trocar de roupa e percebi a bagunça que tava meu armário. Desse jeito, só tirei meu vestido colocando um shortinho de lycra preto, tipo de malhar, e uma blusa mais soltinha amarela e depois de jogar todas as coisas no chão, ia sentar no chão para poder começar a organizar. Sendo que a campainha lá de casa tocou e eu nem me preocupei muito em ir abrir a porta do jeito que estava, pois se já estava lá em cima, era alguém que tinha liberdade para passar lá embaixo sem interfonar, tipo meus pais ou a Isabella, que era quem deveria ser. Fui lá, mas quando abri a porta meu coração disparou de uma forma a me dá até um pouco de tremor nas mãos, dei de cara com o LUCAS!
Helô: Posso, assim, só saber o que você tá fazendo aqui? - o olhei com a cara mais incrédula do mundo, apesar de tentar segurar a barra da natural, até ele levantar um mini buquê na mão que estava nas costas. Saí bufando adentro da minha sala pra evitar qualquer recaída ali mesmo. - Mas fala sério, você tá me zoando com essas flores, né? - virei e ele tava lá encostando a porta do apê.
Lucas: As flores de verdade morrem muito rápido, - ele começou a falar, adentrando o cômodo e vindo na minha direção - Essas aqui são pra vida toda do mesmo jeito que eu quero que a gente seja. A única coisa ruim é que ás vezes cê vai precisar tirar o pó - ele colocou o buquêzinho sobre a mesinha que tinha lá.
Helô: Discurso muito bonito que você deve ter demorado uns cinco minutos para decorar, mas agora pode falar o que você quer?
Lucas: Eu quero saber porque que a gente brigou. Eu não consigo lembrar porque eu tô com a minha cabeça muito ocupada pensando num jeito de falar que na verdade, eu só penso em você.
Helô: Não faz o sonso! Você jura que é com essas palavras fáceis que você acha que eu vou cair? - ironizei mesmo - Mas tá bom, eu te conto rapidinho como foi. Você é... sonso, foi a palavra que eu usei primeiro, né? Faz merda atrás de merda além de ter sido um grosso e ter beijado sua professora ontem. Você ainda quer alguma coisa a mais?
Lucas: Quero, quero sim - ele passou o braço na minha cintura, numa velocidade inexplicável, colando nossos corpos numa proximidade sempre enlouquecedora. Ele não perderia a oportunidade e não perdeu, juntando nossos lábios com estupidez mas que originariam no nosso beijo. Esse que eu não poderia deixar acontecer.
Helô: Lucas, você realmente só pode estar louco, eu não poss.. - ele nem me deixou concretizar a frase para me afastar dele e me puxou para um novo beijo, na tentativa de não me fazer negar pela força com que segurava o meu corpo contra o dele. Mas talvez eu fosse o tipo de mulher orgulhosa que ele nunca tivesse conhecido na vida e depois de me aproveitar um pouco da situação, eu a neguei de novo. - Lucas, vamos falar sério? A gente não pode ir pra frente com nada disso, chega.
Lucas: Cala a boca, cara, olha só, eu tô gostando de você de verdade e eu nunca falaria se cê fosse só mais uma dessas daí. Eu gosto tanto de você, gosto tanto de tá junto com cê que eu já consigo pensar na possibilidade até de ver cê se tornando uma velhinha toda reclamona e rabugenta porque é exatamente desse jeito que cê vai ser!
Helô: Como se você fosse virar um velho super legal né... - foi a única coisa que eu conseguir falar depois de me sentir tão surpresa, com o coração tão acelerado depois de tudo que ele me falou
Lucas: Cala a boca, Heloíza - entre nossos sorrisos, iniciamos mais um beijo, esse sim esperado. 
Ele colou ainda mais nossos corpos, mas subiu com uma mão dando vertente ao estilo de beijo que ele mais amava: quando ele tinha o controle sobre mim. E aos poucos eu descobria que tinha.. E sobre mais o que ele quisesse. Era uma sensação boa estar dentro daqueles braços, sentindo um gosto de beijo que eu nunca havia provado igual antes e deixando meu coração bater a uma frequência totalmente inédita pra mim. E mais: eu nunca conseguia sentir o coração do outro tão próximo (e tão acelerado, diga-se de passagem) da maneira que eu sinto o dele. O beijo foi duradouro porque a gente não queria que tivesse fim. Talvez, fosse reflexo da gente, como ele mesmo disse: a gente só quer que dure. Pode ser a primeira vez que isso acontece, mas é o desejo. Mesmo com a falta de ar, ele aproveitava para descer alguns beijos sobre o meu pescoço e encher meu rosto de beijinhos, me fazendo cosquinha ás vezes e me levando, junto da companhia dele, ao riso. Terminamos em fim quando ele deu um leve chupão no meu lábio inferior e eu mal queria abrir os olhos. E tive a impressão de que ele também não, pois quando abri os meus, ele ainda mantinha os deles fechado.
Lucas: Cê só diz pra mim agora que isso não é um sonho e que tá tudo bem? - abri um sorriso grande, confesso.
Helô: Uhum, mesmo você sendo um chato, eu estou aqui e tá tudo bem. - dei mais um selinho nele que logo abriu os olhos.
Lucas: A gente nunca tinha brigado antes, mas eu quero dizer que eu odeio, tá?
Helô: Então você pare de ser otário que a gente não briga mais.
Lucas: Cê que tem parar de ser orgulhosa, nem ligou ontem pra mim depois do quadro... aquele foxtrote lá me eliminou, tá? - fez beicinho, me fazendo rir
Helô: Mas você saiu com coisa melhor de lá, não precisava te ligar - revirei os olhos 
Lucas: Larga disso, doidinha! Eu é que tava pensando até que cê tava com seu amigo.
Helô: Ah capaz né, Lucas...
Lucas: Pior que é verdade, mas já que cê num tava, depois eu quero ver aquela foto de novo.
Helô: Agora de cabeça fria, você vai ver o quanto viajou! Mas eu também não vou te mostrar, esqueceu, passou, digo isso inclusive pra mim!
Lucas: Mas cê tava com a mão no ombro dele e a dele tava na sua perna - eu fiquei o encarando - Tá, tá, parei, se cê quer esquecer tudo, a gente esquece! Quero só ficar aqui com você!- me deu um abraço e seguiu a sua linha de beijos por qual parte do meu corpo conseguisse.
Helô: Ai, isso me dá nervoso, bonitão... - ele riu e eu me afastei um pouco dele, meio pensativa - Já reparou que a gente é todo errado, meu? - ele riu
Lucas: Mas talvez sejamos um certo pro outro!
Helô: Olha o que eu fui arrumar, hoje você tá todo trabalho no clichê! - rimos - Falando em trabalho, meu filho, eu estava arrumando meu armário antes de você chegar, pode indo agora lá me fazer companhia e ainda cantar pra mim, porque eu odeio arrumar as coisas no silêncio.
Lucas: Ih, acredita que o violão tá lá no meu carro?
Helô: Ah, caô? E tá esperando o que para ir lá pegar e vir cantar pra mim enquanto eu tiver lá? - ele riu
Lucas: Mas essa menina tem muita moral mesmo, sô! - ri - Vou lá pegar memo, tá?
Helô: Pode ir meu, tô falando sério. Só vou indo lá pro quarto e quando você chegar, passa direto pra lá.
Lucas: Pra lá é um lugar que cê num precisa pedir duas vezes - rimos
Ele saiu lá para pegar mesmo o violão e eu fui logo pro quarto porque o que tinha de roupa jogada lá no chão, eu ia precisar de saco pra colocar tudo de volta e arrumadinho. Sentei lá no chão e comecei a arrumar aquela bagunça, mas sem demorar muito o Lucas entrou lá no quarto.
Lucas: Ó, trouxe as florzinhas que cê desprezou, tá?
Helô: Ah, Lu, desprezei nada! Deixa elas aí em cima da minha mesinha que depois vou até tirar uma foto e colocar no meu instaram.
Lucas: Mas eu duvido - ele disse, sentando lá no chão, bem pertinho de mim
Helô: Só que não é pra duvidar, bonitão. - parei - Mas e aí, o que você vai cantar pra mim, pode começar... - ele riu - Pera, deixa eu te contar a te hoje pra tu ver como você não me larga, meu! Entrei no carro pra ir pra faculdade, ainda querendo te fuzilar, confesso, e quando liguei o som, o que começou a tocar? Mozão! - ele riu - E ainda vem mais, fui passar e tava organizado por artista, e só tocava você naquela merda. Quase que eu quebrei aquele rádio oito horas da manhã!!
Lucas: Tá vendo como eu sou presente até quando cê num quer né? - ele deu uns acordes lá no violão - Eu tenho uma má notícia pra te dá, isso não vai passar tão cedo, não adianta esperar! Ás vezes, ficamos bem, mas depois vem o desespero! Eu tento esconder, mas vi que pensei em você o dia inteiro... Mas sempre haverá uma data, palavra, um olhar, um filme, uma música pra te fazer lembrar. Um perfume, um abraço, um sorriso só pra atrapalhar, só pra te fazer lembrar de mim. 
Fiquei lá rindo e acompanhando ele cantar que colocou uma música que se encaixava direitinho com o que estávamos falando. Só ele! E o clima foi assim, com ele cantando várias músicas dele e de outras pessoas que eram gosto em comum nosso até eu conseguir terminar de arrumar aquela zona que tava meu armário.
Helô: Enfim! Com o meu armário arrumado e show particular do Lucas Lucco, preciso de mais o que da vida?
Lucas: Odeio não saber quando cê tá me zoando ou não - rimos
Helô: Melhor você sempre ficar na dúvida, você gosta de um mistério que eu sei - levantei um pouco do meu corpo e me aproximei dele dando um selinho, mas logo me afastando para ele não prolongar.
Lucas: Fica provocando, fica... Deixa cê comigo só, Helô!
Helô: Tô esperando como sempre, bonitão! - ele riu - Você podia levantar pra me ajudar, né?! Tô com preguiça!
Lucas: Mas olha como é abusada, depois desse show, cê tinha que fazer isso, uai! - ri - Só que pera aí, tenho bem uma música pra te mostrar, quer ouvir?
Helô: Isso é pergunta que se faça, Lucas? Claro que quero! É nova?
Lucas: Não, não, mas é uma das mais especiais da minha vida e eu gosto de mostrá-la para pessoas... assim como você - ele deu um sorriso e eu embalei junto com ele. - Na verdade, eu tenho duas pra cantar pro cê, mas deixa eu começar com essa.
Helô: Ih, quanta coisa... mas pode mandar, tô curiosa para ouvi-las.
Lucas: Metade do tempo já se foi, com ele tudo que nós dois construímos. Desenho animado e canções, eu te pedindo mil perdões, estou perdido! Se você tivesse metade dos seus defeitos, a metade do teu orgulho... Iríamos ver a metade do Sol nascer, metade e esperar você. Cinquenta por centro, cinquenta por cento, cinquenta por cento de mim é você! Cinquenta por cento, cinquenta por cento, cinquenta por cento de mim é você. E quando esse dia acabar, metade do Céu se apagar, eu vou estar contigo! Se eu pudesse te esquecer, deixar de ganhar ou perder ficaria feliz. Mas se metade do meu coração está contigo e metade da tua alma comigo... E quando tudo se juntar, metade a metade se encontrar, seremos um só. Cinquenta por cento, cinquenta por cento, cinquenta por cento de mim é você! - ele fez lá os últimos acordes no violão e eu já tava encalacrada de nós na garganta, eu confesso.
Helô: Caramba, Lucas... Que música linda! Nem sei o que dizer! - soltei acho que o meu sorriso mais natural possível.
Lucas: Não é? Por isso ela é tão especial!
Helô: Faz por merecer, né? Tem como melhorar com a segunda música que você disse que ia cantar ainda?
Lucas: Não sei pra você, mas acho que essa música faz tanto sentido pra nós dois...
Helô: Oi? Como assim? Agora mesmo que eu quero ouvir.
Lucas: Essa cê já ouviu, mas acho que agora cê vai ver de outra maneira, depois do que eu falei...
Helô: Opa, pode mandar!
Lucas: Dizem que somos um casal meio estranho, uma menina séria e o sonhador, deitamos sobre a cama pra contar estrelas, ficamos procurando disco voador. Dizem que somos um casal bem diferente, ninguém entende muito bem o nosso amor, que olhamos um pro outro como as crianças olham pro presente que o Papai Noel deixou. O que eles não sabem é que somos dois passarinhos namorando em um galho sem espinhos, oh oh ou ou oh, somos malucos, loucos, dois doidinhos, pirados, mas apaixonados... Apaixonados! - ele abriu o melhor sorriso que ele tem pra cantar essa parte, tenho certeza - Somos malucos, loucos, dois doidinhos, pirados... mas apaixonados, apaixonados! - repetiu com aquele sorriso no rosto observando e tendo a certeza que meus olhos realmente estavam rasos. Puta que pariu, emoção não! - É ou não é a nossa cara? - ele soltou um risinho, deixando o violão ali pelo lado.
Helô: Tem como negar mais não?
Lucas: Não, pode dizer que é a nossa cara.
Helô: Dois doidinhos.. É, pelo menos você se encaixou nisso. - ele riu - Mas se você prometer que não vai ficar se achando e nem jogando isso na minha cara, eu digo que não tem coisa mais a nossa cara que isso.
Lucas: Inclusive sobre a última palavra, não?- "apaixonados", ai meu Deus!
Helô: Se é que eu sei o que é isso...
Dessa vez quem não deixou ele fazer mais nada fui eu, pois logo me aproximei e com as minhas mãos apoiadas sobre os ombros dele, iniciei um beijo entre nós. Dessa vez, calmo, talvez o real sabia o que era aquilo, que ele poderia ter me mostrado. Nunca fui boa com as palavras, muito menos com os sentimentos, mas quem sabe com as minhas atitudes eu conseguia demonstrar algo. Ele segurava minha cintura, dando leves apertões nela e muitas vezes trazia o meu corpo para ainda mais próximo dele. Finalizamos com um selinho e nossos sorrisos foram inevitáveis. A involuntariedade com que as coisas estavam acontecendo, confesso, que chegavam a me surpreender.
Lucas: As vezes, eu acho que cê é melhor com atitudes, viu? 
Helô: E ás vezes eu acho que você lê meus pensamentos - rimos - Agora, deixa eu levantar pra fazer o que você duvidou de mim! - levantei lá do chão, sem colocar minhas mãos no chão.
Lucas: Achei habilidosa! - ri da cara que ele fez - Mas pera, o que eu te desafiei que nem lembro mais?
Helô: Pega aí o celular e observa. - fui pegar meu celular, enquanto ele levantava lá do chão.
Tirei uma foto das florzinhas que ele havia trago e estavam sobre a minha escrivaninha e ficou tão linda, que praticamente não precisou editar. A que ponto eu cheguei de achar flores lindas, mas ok... Só recortei e coloquei diretamente na rede, já imaginando todo o alvoroço que causaria.
@heloapollonio from: one bird || for: another bird.  
❤️ 6578 curtiram
jaquesousa nossa, como essa foto passa uma pureza, uma doçura inexplicável. Bela imagem!
adriguedes foi o @lucaslucco que te mandou, Helô?
  
respirolucasl hmmmmmmmmmmmmm
guiadapelolucco não sei ao certo o que é isso, mas mesmo que seja só amizade, faz por ele o que eu queria fazer e não posso.
amordolucco pra quem ainda se ilude que não rola nada aí, só lembrem: "O que eles não sabem é que somos dois passarinhos..." e a legenda traduz: "de um pássaro para outro pássaro"
  
_lupassos me recuso a entender isso
  
natdolucco não é possível, será?? @amordolucco
cornetoll_ com certeza, ainda tem a parte mais clara que essa: "somos malucos, loucos, DOIS DOIDINHOS..." Do que o Lucas chama ela mesmo? @amordolucco @natdolucco

daniamaral cuida dele, Helô, por favor!  
gauchinhasdoll não entendo porque... se a felicidade do meu ídolo estiver com essa mulher linda, aí é que eu torço muito!
lov3lucco só pode ter sido ele... aiiii que amor! Sou muito shipper!!
  

lucasluccolife não faz isso com a minha música preferida, que ridículo  
porvocehelo tá deixando um monte de povo louco aqui hahaha
gabiiialves Lucas ainda curtiu a foto, agora se matem
  

Fiquei lendo um pouco dos comentários a espera do Lucas ver e falar alguma coisa. Pois é, não deu outra, logo a voz dele ecoou lá pelo ambiente.
Lucas: Cê postou, olha que doidinha! 
Helô: Quem me deu esse apelido mesmo? - ele riu - Agora vou parar de mexer no meu celular, porque com certeza ele vai travar.
Lucas: Causou pouco, faltou só me marcar! 
Helô: Ah capaz... Se bem que elas já tão fazendo isso por mim! Mas deixa isso por aí, o que ninguém sabe, ninguém estraga.
Lucas: Isso memo, gostei de ver - me mandou um beijinho - Linda!
Helô: Conta uma novidade agora, Lucas 
Lucas: Ridícula, isso sim - ri 
Helô: Você é muito viado falando isso, só Jesus!
Lucas: Heloíza, Heloíza.. vai brincando com fogo! - o sorriso dele deu espaço a uma feição totalmente maliciosa
Helô: Isso é pra eu ter medo? Porque se for...
Lucas: Se for, cê já tem, sabe muito bem o que acontece! - ri - Num sei do que cê tá rindo, vai, quem manda nisso aqui?
Helô: EU! Você tem o que na mente pra fazer essa pergunta?
Lucas: Tamanho, pra começar o assunto. Helô, cê sabe que eu te aguento com um braço.
Helô: E daí? - subi lá em cima da cama e fiquei de pé - Aqui eu sou maior, querido - ele riu, me olhando lá de pé do lado da cama.
Lucas: Em dois tempos acaba essa palhaçada - ele, rindo e me fazendo rir, começou a rondar lá a minha cama, e eu tentando correr em cima do móvel, em vão que em dois tempos ele conseguiu me pegar e ainda me segurou só com um braço. - O que eu falei mesmo?
Helô: Que você é muito exibido! - comecei a bater as minhas pernas e logo ele me colocou no chão, rindo
Lucas: Que cê gosta e gosta muito!
Helô: Ai cala a boca
Lucas: Grossa
Helô: Gay
Lucas: Cê fica com essa mania, fica Heloíza... - ri e deitei lá na cama.
Helô: Fico mesmo, deita logo aí.
Lucas: Porque cê é tão mandona assim? - ele deitou lá do meu lado
Helô: Porque você me obedece! - ri
Lucas: Ah é?! Cê vai ver então agora..
Helô: Vai acontecer nada, pode parando a graça - virei lá e peguei o controle da televisão para ligá-la. - O que vamos ver?
Lucas: Não sei, qualquer coisa aí.
Helô: Tenho mania de deixar na Globo, então deixa aí. - ele riu
Lucas: Foi pra faculdade hoje não?
Helô: Fui, mas tô quase chutando o balde agora. Passou já a época de apresentação de projeto, praticamente no final, tô de saco cheio já.
Lucas: Larga a graça, cê guenta mais um pouquinho, entra de férias quando?
Helô: Final desse mês, graças a Deus
Lucas: Então, cê é foda, doidinha!
Helô: Aí, depois você quer que eu não me ache... - rimos - Ei, vai dormir aqui hoje?
Lucas: Aí, depois você quer que eu não me ache - ele me imitou, me fazendo rir
Helô: Você tem essa mania de me imitar né? Depois eu falo que tu num chega nem aos meus pés, aí tu fica reclamando - ele riu
Lucas: Mas olha, porque cê num vai lá pro apart? Ainda vou dá uma malhada hoje, Helô. E cê também!
Helô: Ai começou... Tá, posso até pensar na possibilidade de ir pra lá, mas malhar dependo da minha disposição.
Lucas: Cê vai que eu sei! 
Helô: Vai achando aí mesmo.- pausei - Cara, já tô com fome! Tá não?
Lucas: Pior que eu tô, amor. - Oi? Eu ouvi isso? Foi inevitável não olhar pra cara dele direto, com um sorrisinho de canto tentando se manter escondido.
Helô: Eu ouvir amor?  - ele riu
Lucas: Não, cê ouviu Helô. Seu nome e amor é tudo bem parecido memo, faz parte da confusão
Helô; Uhum, tá bom, me engana mais vai - rimos juntos - Mas enfim, vou levantar pra ver o que tem lá naquela cozinha - levantei lá da cama, puxando meu short.
Lucas: Que short é esse, Heloíza?
Helô: Ah ou, vou te mandar embora
Lucas: Cê sabe que se eu mandar cê num usar, num vai né, tem que me obedecer - disse, tentando se fazer de sério.
Helô; Ah tá, com certeza meu filho. Deixa eu ir lá, vamos comigo
Lucas: Quem é que é grude de quem aqui?
Helô: Você que é meu!
Lucas: Eu que sou seu? Já ouvi isso heinnn - riu
Helô: Larga de ser idiota, você é meu grude, chiclete e agora tchau que se você quiser ficar com fome, fica aí.
Fui saindo lá do quarto, ouvindo ele rindo ainda, e indo direto pra cozinha, lugar que ele logo veio atrás. Achei lá um bolinho de padaria que eu tinha achado e consegui convencer o Lucas a comer, então, deixei eles cortando uns pedaços lá pra pôr no prato e a gente levar lá pro quarto.
Lucas: Traz alguma coisa pra beber aí - disse, com o copo na mão
Helô: Minha cara de tua empregada, querido
Lucas: E a minha de seu? Já cortei tudo isso, pode indo
Helô: Pede direitinho, igual homenzinho que a Karina te ensinou
Lucas: Anda logo, caralho - ri da cara dele e fui lá pegar um suco para nós que tinha na geladeira.
Coloquei nos copos e levei, indo junto com ele de volta ao quarto e a gente fez aquela mini refeição só pra não dizer que não tomamos nada. Quando terminamos, deixamos as coisas lá por cima da mesinha ao lado da cama, ficamos trocando algumas carícias juntos, matando a saudade que já não deveria existir, mas teve ontem que não pode mais ser lembrado por mim. Ficamos um bom tempinho assim, nesse clima que ao mesmo tempo que me causava mais confusão, me dava mais satisfação por ele estar por perto. Acho que não iria aguentar muito tempo sem assumir tudo aquilo que há.
Lucas: Que horas tem? Eu tenho que ir malhar, tá?
Helô: Aí, você é muito maromba, tô te aguentando não, tá? - me soltei dos braços dele que envolviam a minha cintura e peguei meu celular - Dez pras cinco
Lucas: Já??  Vamos lá, aí depois cê dorme comigo por lá. - ficou tipo fazendo bico
Helô: Que manha hein... - dei uma mordida leve no biquinho que ele fez - Mas vamos, vamos!
Assenti que iria com ele até o apart hotel dele aqui em São Paulo e foi o que eu fiz. Ele ficou me esperando lá, assistindo televisão no quarto, enquanto eu fui no banheiro, tomar um banho e botar uma roupa já de malhar. Quando fui ao meu armário, separei uma outra peça de roupa e uma de dormir, coloquei numa bolsa, pus meus acessórios e calcei uma sapatilha, me dando como pronta. O Lucas não tava mais lá no quarto, então eu peguei tudo, desliguei as coisas lá e fui andando pela casa até vê-lo lá na sala. Descobri que o moço prendado tinha lavado a louça, agradeci, desliguei o que faltava e nós saímos, descendo pelo elevador. Entramos lá no carro dele e partimos, então, para o apart dele. Não era muito longe dali né, assim, chegamos bem rapidinho lá. Só deu tempo mesmo de subir, eu colocar minhas coisas lá por cima, prender meu cabelo e ele trocar a roupa para colocar a que ele malhava que nós já íamos descer para a academia. Saímos lá juntos, ele passou para chamar o Manoel que também estava por lá, nos cumprimentamos e fomos para o sofrimento pra mim, enquanto pra ele era a melhor parte do dia. Preciso detalhar a série? Não, né, posso fazer um resumo: preparação pra morrer. Como aquelas pessoas conseguem malhar por duas horas tão pesado? Era braço, perna, abdômen, glúteo, pena de novo, braço mais forte, abdômen mais vezes e série que não acabava mais! Pra variar, quando terminou eu estava morta e os dois como se nada tivessem feito. Lamentável esses marombas aí! Subimos juntos o elevador e nos despedindo, agradecendo ao Manuel pelo treino ali no corredor, para podermos seguimos até onde era o do Lucas, um pouco mais a frente. Adentramos lá, suadíssimos diga-se de passagem, e o Lucas tava lá parado na frente de um espelho que tinha jogando o cabelo pra trás.
Helô: Só nascendo de novo pra ficar bonito, meu filho
Lucas: Té parece, cê fala isso só da boca pra fora
Helô: Se ilude mais que tá pouco - pausei - Meu, que nervoso eu tenho de como as suas veias ficam saltadas depois de malhar, socorro - fiquei analisando lá o braço dele, enquanto ele só ria.
Lucas: Sinal de pouca gordura, isso sim.
Helô: Mas dá nervoso, olha só, pera aí que eu vou tocar - fui com meu dedo devargazinho até uma das tantas veias sobresaltadas lá do biceps dele, e e ele todo engraçadinho, quando eu cheguei perto, fez barulho pra me dá susto. - Ha ha ha muito engraçado.
Lucas: Eu sei que souuu!! - ele passou o braço na minha cintura, me agarrando.
Helô: Ai a gente tá nojento, para
Lucas: Tem horas que a gente tá assim e você num reclama - fui obrigada a rir da safadeza daquele menino
Helô: Não vou reclamar se você for tomar banho comigo, aí até pode ser
Lucas: Isso é um convite
Helô: Anda que eu não vou chamar duas vezes!
Ele passou, ainda na minha frente e conseguiu entrar primeiro no banheiro do que eu.  Entrei, encostando a porta e quando me virei ele já estava tão próximo de mim que me obriguei a ceder a ele, que logo puxou minha cintura iniciando nosso beijo. Cheio de desejo e sem disfarçar qualquer selvajaria, ele logo me levantou, colocando em seu colo e deixando minhas pernas envoltas um pouco acima de seu quadril. Fui descendo as minhas mãos, que estavam em seu pescoço, para as suas costas e em poucos segundos eu logo tratei de retirá-las. Totalmente despido na parte de cima, ele decidiu fazer isso comigo, tirando de uma só vez minha blusa e o meu top, me encostando em seguida na parede, deixando minhas costas lá e tirando uma de suas mãos da minha cintura para poder passar pela minha parte superior inteira do corpo. Tentou ainda dá alguns beijinhos, me causando leves arrepios, mas eu logo consegui me soltar do colo dele e o virei na parede, fingindo que iria iniciar um beijo, só que na verdade, eu me afastei, tirando meu short e a minha calcinha lentamente e caminhando para dentro do box. Ainda mais provocado pela minha fuga e pelo meu jeito de querê-lo exatamente assim, ele tirou o que de peça ainda tinha no meu corpo e logo quando eu liguei o chuveiro, senti o corpo dele, completamente nu como o meu, encostar e colando o meu corpo contra a parede. Mesmo estando de costas para ele, o próprio levou suas mãos e carícias até os meus seios e ficou fazendo com que dissesse todas as palavras que ele queria ouvir. Na verdade, até mesmo o tom da minha voz soava instigador pra ele. Depois de um pouco dessa tortura, ele segurou minha cintura com força e virou meu corpo com o dele, ainda não me descolando da parede que me deixava extremamente presa ali. Então, fui eu quem levantei uma de minhas pernas me aproximando do corpo dele, o que o fez, sem cerimônia, começar me ter com toda verdade. Uma comunhão que nos tornava um sem precisar de muita coisa, além da nossa sintonia que tornava aquela situação uma das melhores de nossas vidas, sem sombra de dúvidas. Ainda quando chegamos ao ápice do prazer, mergulhados naquela água que percorria o nosso corpo e numa troca de posição, mutuamos algumas carícias orais das quais sempre eram uma tortura e um estouro de prazer tanto para quem a tinha quanto para quem a fazia. Quando terminamos, tomamos enfim um banho descente e nos secamos, prontos a vestir alguma roupa já para dormir. Eu iria colocar a que havia levado, mas Lucas insistiu tanto para que eu botasse um blusão dele, só porque ele gostava, então acabei vestindo por ser bem confortável também. As últimas da noite foram resumidas em: whey pra ele e lanche de gente pra mim, filminho com direito a pipoca que eu tava com vontade de comer e fiz, algumas namoradinhas  e sono, pois lá tinha dia pela frente.
Acordei cheia de preguiça e com a blusa do Lucas toda amassada no corpo, fazer o que né? Olhei pro lado e ele tava com os olhos meio abertos, cheio de preguiça como eu.
Helô: Bom dia, bonitão. 
Lucas: Bom dia! - deu um sorrisinho e aproximou nossos lábios, só os selando - Preguiça tá reinando hein?
Helô: Aí né? - rimos - Mas vou levantar que eu tô apertada pra fazer xixi - ele riu de mim, claro, e eu levantei rapidinho indo pro banheiro.
Fiz minhas necessidades lá e assim que terminei, escovei meus dentes, lavei meu rosto e saí do cômodo, deixando o Lucas adentrar lá. Assim que eu sentei na cama, ouvi a campainha lá do apart e o Lucas gritou lá de dentro do banheiro para eu ir lá abrir pra ver o que era e então, acabei cedendo ao que ele pediu. Ajeitei o blusão, peguei a chave que tava ali por cima mesmo e quando abri a porta, me surpreendi a ponto de ficar estática. NÃO! Não podia ser aquilo que estava acontecendo... Agora não! 
XXXX: Heloíza? O que você tá fazendo aqui? E assim?

Bom meninas, tá aí mais uma postagem. Começará a reviravolta que disse, mas não me matem, prometo que vai dá tudo certo! Rs. Tentem aí adivinhar quem é e espero que tenham gostado dos momentos fofos deles em todo o capítulo, principalmente da reconciliação. Amo os comentários de vocês, por isso, continuem. Tô muito incentivada! Beijo grande

10 comentários:

  1. Primeiro adoreii que eles voltaram (casal helucas doidinhos )haha segundo tô com um pouco de medo dessa reviravolta.. mais um capítulo maravilhoso #jaquerooproximo

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  2. É o Leandro???? OMG!!!
    O que foi esse capítulo??? Um apego real! Sempre tive pra mim que a música "passarinhos" era A CARA deles dois e aí, você vai e coloca aqui, meu Deus, to no chão!!
    Ps :. Não aguentei com essa frase : " Essas aqui são pra vida toda do mesmo jeito que eu quero que a gente seja... "

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  3. Melhor capitulo que eu li juroo,lindo,lindo,lindooooooo.Aposto um chocolate que é o leandro,vou tentar não pirar até o proximo capitulo.#Seguraesseforninho.

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  4. Depois de um capitulo como esse ai que nunca mais paro de ler essa fanfic,que lindooooooooo meu deus,ameiiiiiiiiiiiii,tô no chão depois disso kkkkkkkkk.Continuaaaaaaa logo por favor,minha curiosidade pra saber quem é essa pessoa tá a mil,mais eu aposto no leandro.

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  5. o leandro???? uahuwhwus ai scr, continua

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  6. eu amei a reconciliação deles mt fofo, o lucas cantando 50% ❤ já quero outro capítulo.

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  7. fiquei imaginando o Lucas cantando 50% pra mim, socorro hahaha
    Esse capítulo foi perfeito e tenho certeza que é o Leandro na porta!! Posta logo esse capítulo, pelo amor de Deusss

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  8. É o Leandro 😱😱😱 e agora meu Deus!

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  9. Pq n consigo ver o blog do medina? Tristeeee

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