Capítulo 77

Depois de muita indecisão, optamos por ir ao Central Park. Acho que lá era, sem dúvidas, um dos lugares mais lindos da cidade e não tinha como negar. Começamos a nos arrumar e em tempo de umas quarenta minutos, consegui estar pronta e ele também. Descemos para tomar café e depois de escolhermos o que queríamos comer, sentamos lá numa mesinha que estava vaga.
Lucas: Depois do Central Park a gente vai fazer alguma coisa?
Helô: Eita, tá pilhado na disposição mesmo hein - falei rindo e ele acompanhou - Sei lá, pô, tem várias coisas pra gente fazer aqui... Mas na verdade, na verdade, tô esperando aquele ótimo momento que você vai me olha e vai dizer que a gente vai poder descansar
Lucas: Tá franga memo hein 
Helo: Tô nada, tô grávida! 
Lucas: Desculpinha agora?
Helô: Realidade! E o filho é teu, que eu saiba.
Lucas: Que eu saiba também, mas depois dessa cê me deixou preocupado... Vamo fazer um dna?
Helô: No Ratinho? - ele gargalhou e eu acabei acompanhando - Mó humilhação né, viado?!
Lucas: Já pensou a gente chega lá e ele fala ó, não é teu filho não, Lucas. Acho que eu morro! - ri da cara que ele fez
Helô: Ia ser da hora - ele ficou me encarando, tentando se fazer de sério - Mas eu não dei essa sorte, é teu memo
Lucas: Até parece! Vai vim puxando o pai, com beleza pra dá e vender. Tem que dá é graças a Deus que é meu!
Helô: Ah ou, Lucas Lucco!
Lucas: Eu sei quando cê perde a linha quando cê fala isso - ele disse rindo
Helô: Fala muita besteira, coitado dos meus ouvidos
Lucas: Até parece! Cê adora!
Helô: Uhum, uhum - falei ironizando e tomando uma golada lá do meu café - Única coisa de ruim dessa cidade é essa mania de café amargo desse jeito, tá maluco 
Lucas: Reclama de tudo, hein...
Helô: E você ainda quer casar comigo! Tô falando pra fugir lá no aeroporto que depois vai dá merda - ele riu 
Lucas: Acho que vai ser hilário a gente morando junto!
Helô: Você só acha? Ou a gente vai ficar bem real ou a gente vai se matar
Lucas: Num sei porque, mas tô achando que o que vai acontecer é a segunda opção - rimos - Vai, termina isso aí pra gente ir.
Helô: Nunca vou saber lidar com esse teu excesso de energia, meu Deus
Ele riu e a gente terminou de tomar nosso café rapidinho para poder ir pro Central Park. Fomos até a recepção, fazer o pedido por um táxi e ele não demorou praticamente nada para chegar. Instruímos sobre a corrida e o pagamos assim que conseguimos chegar. Aquele lugar era inexplicável de lindo! A gente entrava, com certeza, com aquela carinha de criança quando vê alguma coisa surreal. 
Helô: Mano, tô me sentindo dentro daqueles filmes de comédia romântica, sabe?
Lucas: Nossa, eu tava pensando a mesma coisa - rimos - Tô entrando aqui e sei lá, parece que eu tô transformado, me sentindo atuando e quase um Gerard Butler
Helô: Nossa, amor, eu me sentir uma Jennifer Aniston da vida é até justificável, porque né? Só olhar pra mim! Mas agora você se comparar ao Gerard Butler tem um grande grau de forçação nisso aí
Lucas: Ih, olha ela - falou desgrudando sua mão da minha e passando seu braçosobre os meus ombros - Só não vou discutir sobre isso, porque além da minha beleza e do cara ser muito parecida, cê me chamou de amor sem um grau de ironia, então vou relevar.
Helô: Ih, eu falei amor? Cê tá louco, nem percebi - falei meio sem graça, porque puta merda... Demonstração de amor assim muito nada não é muito a minha praia, muito algo que eu saiba fazer.
Lucas: Para de ficar assim, doidinha - passou uma mecha do meu cabelo que estava na frente dos meus ombros para as minhas costas - Mas vem cá, mudando de assunto, olha que lugar lindo, dá super pra correr
Helô: Você só pensa nisso, né?
Lucas: Cê quer memo que eu fale todas as coisas que eu penso? - ri da cara de malicioso que se instalou nele - Mas é sério, uma corrida aqui deve ser top!
Helô: Se você tá falando isso no intuito de me convencer a correr, eu não vou memo, até porque nem com roupa pra isso eu tô
Lucas: Nem um andarzinho de bicicleta?
Helô: Ai caralho... Tu é chato, né?
Lucas: Uhum, uhum, uhum - ele falou apertando o meu rosto e trazendo os meus lábios para perto dos dele, iniciando um selinho
Helô: Só andar de bicicleta, tá?
Lucas: E amanhã? Aí pode ser um programa bom a gente voltar pra cá pra correr, de manhãzinha
Helô: Programa bom sou eu aproveitar essa vista e tirar uma foto linda, isso sim - ele riu e eu peguei lá meu celular, batendo algumas fotos, vendo logo ele fazer o mesmo e até o esperando postar um negócio lá no snap. 
Depois disso, enquanto ficamos procurando a respeito das bicicletas que tinham por lá, aproveitei para postar a foto que nem precisava perder tempo editando. Era só enviar e pronto, a paisagem já falava por si só. 
@heloapollonio Sobre estar me sentindo num cenário de filme de comédia romântica  

❤️ 24550 curtiram

robertadosanjos que vista maraaaaa!! 

jessicaaraujo a cidade mais linda do mundo, sem dúvidas! 

torcidahelucas viva o casal em Nova York ️ 

carinhodolucco aproveitem muito!! @lucaslucco @heloapollonio   

monidias ela tá com o Lucco em NY @cafarias podemos chorar já  

jaquepenedo não tem como sentir outra coisa... Foto linda! 

a gente tem essa sensação, né? Hahaha amo! 

jonas.mbt saudade desse lugar rs é lindo, aproveita  

laarizacaro meu sonho esse lugar  

pribastos_ Eita, Jonas por aqui? Kkkkkkk

kadolucco você arrasa nas fotos  Lindo!!

welovelucco ó a galera chegando na tua área hahaha @lucaslucco

Praticamente, nem li os comentários, pois nós achamos aonde rolava a locação das bicicletas. Fiz o contato com o cara lá, nós pegamos duas e pronto, foi a hora mais engraçada até agora da nossa viagem! A gente ficava disputando um com o outro que nem, mais uma vez, duas crianças pelo espaço que tinha lá disponível para pedalar e quando o Lucas inventou de gravar alguns vídeos nossos, aí que a gente se divertiu mesmo, rindo ainda mais do que qualquer outra coisa. O negócio foi tão louco que a gente perdeu nessa brincadeira uma hora e pouquinho, que foi quando conseguimos parar pra prestar atenção mesmo no tempo. Devolvemos então as bicicletas e arranjamos um espaço, que de fato não era o que faltava, ali no gramado para poder nos sentar. 
Lucas: Eu falo pro cê, mas chega ser inexplicável.. - ele disse pegando a minha mão e entrelaçando os nossos dedos, brincando com eles - Fico olhando pra todo esse espaço e só imaginando nosso filho correndo, sabe? Não só por aqui, em especial, mas a ideia que esse verde e esse espaço todo traz de brincadeira de criança, aquela correria gostosa...
Helô: Sério? - falei observando atentamente aquele espaço a minha volta para vê se a imaginação aflorava também 
Lucas: Na verdade, eu imagino várias criancinhas, mas tudo bem, não vou falar nisso pro cê num se assustar - ri
Helô: Melhor, porque esse primeiro aqui nem nasceu e eu já tô pensando que a fábrica pode parar fabricação
Lucas: Cê tá louca! No mínimo, a gente vai ter uns sete.
Helô: No mínimo? Sonha mais que tá pouco, bonitão.
Lucas: Pô, Helô, imagina que maravilha? Eu quero ficar velho com a casa cheia
Helô: Se nosso filho for homem e te puxar, a casa já vai ficar cheia de mulher, pode ficar tranquilo
Lucas: Duvido que cê vai deixar - ele falou rindo
Helô: Desde que não me arrume netos e nem problemas, tô tranquila
Lucas: Cê num ter ciumes de mim já não é muito aceitável, agora não ter do nosso filho? Ah, essa eu tô pagando pra vê
Helô: Não é que eu não tenha ciúmes, é que eu sei controlar... Diferente de certas pessoas, né?
Lucas: Não entendi se essa indireta foi pra mim - fez aquela cara de sonso e eu fui obrigada a rir
Helô: Foi indireta não, coisinha linda, foi direta memo - rimos
Lucas: Ai, filho, sua mãe me ama muito memo! - ele falou colocando a mão na minha barriga e acarinhando
Helô: Ai, filho, vai se acostumando sobre como seu pai delira.
Lucas: Fica quietinha aí que ele tem que ficar ouvindo a minha voz pra reconhecer quando nascer
Helô: Ele já deve tá cansado de tanto que você fala com ele
Lucas: Tá nada, a gente vai ser muito parceiro, ele adora conversar comigo. Daqui a pouco vai tá te chutando aí por ficar falando mal de mim 
Helô: Ah tá! - ironizei - Mas nem fala em quando ele começar a mexer, acho que eu vou morrer de cócegas. Será que faz?
Lucas: Sei lá.. Eu sei que aí sim eu vou querer colocar uma cadeira do lado dessa barriga e ficar babando pra sempre
Helô: Meu Deus, quero nem vê - falei rindo - A primeira vez que ele se mexer tô sentindo que alguém vai chorar
Lucas: Pô, sabe que eu não aguento, né? Só espero que não seja enquanto eu estiver viajando, quero tá aqui pra olhar - ele abaixou e deu um beijinho na minha barriga - Viu, bebê, ajuda o papai! - fiquei sorrindo vendo aquela cena tão babona, mas ao mesmo tempo tão linda.
Ficamos ali maior tempão conversando, sob a brisa do vento que sempre rodeava o Central Park. Era um clima maravilhoso que se instalava por um conjunto de coisas: Pelo lugar, pelo tempo, pelo Lucas, pelo nosso bebê... Por, exatamente, tudo que estava acontecendo. Sem tirar nem pôr! Só fomos querer nos levantar dali quando já eram umas 12:30 e nós decidimos nos levantar para procurar algum lugar para almoçar por aqui mesmo. Estávamos tão encantados com tudo ali que não queríamos nem sair. Caminhando um pouquinho pelas rotas que tinham espalhadas para todo canto até acharmos o Loeb Boathouse, um dos restaurantes mais elogiados ali da região. Nos aproximamos e gostamos muito do que víamos, então, decidimos fazer nossa refeição por ali mesmo. As opções no cardápio eram incrível, porém mais uma vez, tudo ao arredor compunha um conjunto incrível. O espaço era extremamente aconchegante! Almoçamos juntos e quando saímos, víamos que rolava um passeio pelo lago que tinha ali em frente. Óbvio que o Lucas super se animou a ir e me levou pra essa! Embora eu estivesse um pouco receosa porque podia ficar enjoada, não neguei, embarquei com ele nessa. Por não ser tão extenso, o passeio durava um tempo de meia hora somente e ainda custava bem baratinho, porém era lindíssimo, apresentando pra nós diversas espécies de animais que por ali viviam e rendendo uma foto mais maravilhosa que a outra. Juro, impossível era ficar com a câmera desligada nesse lugar! Fizemos vários vídeos juntos também e quando saímos, estávamos mais extasiados do que o antes.
Lucas: Muito irado, né? - a gente já estava caminhando para a saída do Central Park
Helô: Demais! Aqui tem cada coisa linda que, sei lá, nem parece que existe!
Lucas: Uhum... Dá vontade de ficar aqui e esquecer de tudo que tem pra lá.
Helô: De fato dá e muito, mas você não tem essa alma de desapegado
Lucas: Não memo! Em dois dias, já ia tá querendo ir no Brasil buscar pelo menos, meus pais e o Zoca - rimos 
Helô: Mas é bom ás vezes dá uma fugida dessa realidade... Quando a gente volta, volta bem melhor!
Lucas: Isso é verdade! Por isso tô pegando gosto dessas suas aventuras aí
Helô: Não é bom? É revigorante! Nada na vida é melhor que viajar.
Lucas: É, depois de mim, claro 
Helô: Isso não passou pelos meus ouvidos, que fique claro - ele riu e me puxou pela cintura, dando uma mordidinha na minha bochecha - Vem cá, tu já decidiu o que a gente vai fazer agora a tarde?
Lucas: Ah é, né? Nem falei pro cê! Tinha visto um negócio lá naquele folheto que parece ser muito bom, sempre tive vontade de passear lá. É no Brooklyn Promenade.
Helô: Pô, eu vi isso aí também, tava logo no começo, né? - ele assentiu - Então... Podemos ir! Parece ser top real!
Lucas: Vai querer ir agora?
Helô: Uhum. A gente vai daqui logo!
Lucas: Tá cheia da disposição hein doidinha?! 
Helô: Pois é, quando eu chegar no hotel, vou cair num sono quase que profundo 
Lucas: Como se cê precisasse de algum motivo pra isso - ri da forma em reclame que ele sempre falava sobre o meu sono, mas nem disse mais nada. 
Nós fomos a procura de alguém que pudesse nos ajudar a chegar até o Brooklyn e obviamente, recorremos a um taxista. Acho que essa profissão nessa cidade é uma das mais bem sucedidas da vida, porque olha... Todo turista precisa de um para viver por aqui, de verdade. Mas também nem dá para reclamar, todos os que a gente encontra, não sei se talvez por sorte ou por eles serem assim mesmo, foram muito simpáticos conosco e sempre engatavam um papo a contar algo sobre a cidade e perguntar a respeito do Brasil. Onde queríamos não era tão distante, mas também tivemos que enfrentar o trânsito da cidade, o que nos fez demorar um pouquinho para chegar. Aproveitei o tempo dentro do carro para me atualizar nas redes sociais, vê as mensagens e essas coisas todas. Tinha muita gente falando sobre o nosso casamento e eu ainda estava sendo marcada em várias postagens de fã clubes do Lucas desejando felicidades e tudo mais. Eu tinha plena certeza da quantidade de pessoas que existiam que não toleravam o nosso relacionamento, mas era incrivelmente louco vê como também tinha gente por nós. Gente de verdade, que queria a felicidade do Lucas acima de tudo. Não por mim... Mas pelo o que ele tava sentindo em formar uma família, pela chegada do nosso filho, por enfim, tudo que estava acontecendo. 
Helô: Cara, ainda tem muita gente falando sobre o nosso casamento - falei bloqueando a tela e me virando para ele que estava distraído a olhar pela janela do táxi
Lucas: Eu vi também! Qualquer site de fofoca tem falando disso... Mas é normal! Daqui a pouco surge outra coisa e a gente volta a ser foca só quando nos casarmos de verdade - ele disse rindo
Helô: É verdade! Vai ser um choque quando eu te abandonar no altar - fiquei segurando o riso e a cara que ele fazia quando eu brincava com esse tipo de coisa era sempre a melhor
Lucas: Filha, eu te acho e te boto na igreja arrastada pelos cabelos.
Helô: Que medo de você, até parece - falei rindo
Lucas: Cê duvida muito de mim, quando eu fizer, num pode reclamar
Helô: Cheio de blá blá blá - revirei os olhos e a gente acabou rindo juntos - Pô, mas ia ser da hora eu te largar, né?
Lucas: Cê anda vendo muita novela hein Heloíza
Helô: Perde a linha me chamando de Heloíza - ri - Mas tem coisa na vida que é maneira, isso é uma delas
Lucas: Cê num tem coragem de abandonar um noivo gato desse aqui não, ou. Imagina eu de terno lá no altar te esperando? Filha, toma remédio pro coração antes pro cê não cair pra trás quando entrar na igreja
Helô: Só se for de susto, né? Vai ter que me indenizar se eu começar a ter problema no coração ou nos olhos depois que a gente casar
Lucas: Sou que nem formiga e cenoura, faço muito bem pros seus olhos, oftalmologista vai até se aposentar se só precisar do cê
Helô: Uhum, claro - ironizei - Sabe outra coisa que eu tô pensando aqui super amarradona? Na minha despedida de solteira... Acho que isso vai ser a coisa que vai fazer valer a pena a gente casar
Lucas: Que despedida de solteira, ou, cê tá louca?
Helô: Nunca ouviu falar que é tradição? Num posso casar sem isso.
Lucas: Vai, faz só pro cê vê como vai ser a minha
Helô: Tá vingativo é, coisinha linda? - falei rindo 
Lucas: Coloco logo a Loreninha saindo de dentro do bolo
Helô: Vou lá e rasgo a cara dela toda, já tô doida pra fazer isso memo - ele gargalhou
Lucas: Ué, ciuminho, é?
Helô: Eu não tenho ciúmes dela, tenho dó memo
Lucas: Cê é implicante, tem nada a ver
Helô: Ela teve a audácia de ir na casa dos meus pais atrás de você, eu nunca vou superar isso
Lucas: Deixa ela pra lá, ô ciumentinha - ele puxou meus ombros e me trouxe pra perto dele ali no banco de trás
Helô: Você que tá falando dela, deve tá com saudade da crina loira dela
Lucas: Chata pra caralho - ele gargalhou - Eu preciso falar dela só pra te vê irritada, porque é a única mulher que cê fica assim toda sentida
Helô: Já disse porquê! Mas se não tiver ela, pode fazer despedida de solteiro a vontade. Ainda filma e me manda os vídeos para eu ri bastante!
Lucas: Primeiro cê vai fazer a sua, porque a minha vai depender do que cê aprontar
Helô: Eu nunca apronto nada, meu filho, sou de Deus, escolhi esperar
Lucas: Com esse filho na barriga isso já não cola mais - rimos
O taxista interrompeu nossa conversa avisamos que já tínhamos chegado ao nosso destino, então pagamos a corrida, agradecemos e saímos de lá prontos a observar todo aquela paisagem. Era mais um espaço de visitação, mas ficar andando por ali tinha todo um quê a mais.
Lucas: Bom de Nova Iorque ser todo romântico assim que a gente nem gasta nada além da sola do sapato né?! Faz uns programas assim só de andar e parece que tamo numa viagem monstra - ri
Helô: Pode crer! Só o visual vale mais que qualquer coisa - falei parando lá - Pera aí, deixa eu ajeitar minha calça aqui - falei abaixando e tirando a minha beira da minha calça que tava entrando no sapato - Ôh, Lucas - disse enquanto me levantava e olhando para a mão dele - Tu vai ficar usando essa aliança aí, né? 
Lucas: Vou! Mas acho que vou trocar a mão, né?
Helô: Não, deixa nessa... Quando a gente casar memo, coloca a aliança no outro
Lucas: Tô meio surpreso como cê tá falando naturalmente do nosso casamento - a gente entrelaçou as mãos de novo e continuamos a andar por ali
Helô: É, né, juro que vou tentando me acostumar - ele riu
Lucas: Quando a gente chegar no Brasil e começar a vê as coisas, aí que cê vai cair mais na real
Helô: Você que tá com uma pressa tão grande de casar que vai voltar a me assustar, isso sim
Lucas: Eu ainda vou te convencer a casar com essa barriguinha aí, relaxa
Helô: Ai meu Deus - ele riu - Vem vamo tirar umas fotos aqui!
Puxei ele pela mão e nós ficamos batendo algumas fotos super top por lá. O cenário inteiro da vista que tinha cooperava com isso! Ficamos curtindo o Brooklyn de fora a fora, ao que conseguíamos alcançar e até compramos algumas coisinhas que tinham nas lojas por ali (aliás, isso era algo que não faltava em parte nenhuma de Nova York) e depois achamos um banquinho para nos sentarmos.
Helô: Tô morta, real - falei apoiando minhas mãos nos joelhos
Lucas: E com fome? - riu
Helô: Isso aí é difícil uma hora que eu num tô - falei rindo - A gente pode ir comer alguma coisa e depois voltar pro hotel, né? Pra mim hoje já deu!
Lucas: É, pra mim acho que também... Mas vamos descansar cinco minutinhos aqui, tava precisando encostar o corpo - ri da cara de cansado que ele fez
Helô: Ó pra isso aqui, mó cara de Todo Mundo Odeia o Chris
Lucas: Verdade! Tava pensando como esse lugar era familiar - falei rindo
Helô: Toda hora tá vindo a musiquinha do programa na minha cabeça, num tô aguentando isso - rimos
Lucas: Isso me lembra é o Willi... Assiste o tempo todo isso aí, sabe tudo!
Helô: Ó quem fala! Tu encalacra nos desenhos e não solta nunca - ele riu
Lucas: Vou mandar uma foto pra ele daqui
Helô: Chama ele no facetime, vê se ele atende! Quero perturbar um pouco do juízo dele 
Lucas: Deixa eu vê - ele disse pegando o celular e tentando chamá-lo. Na primeira vez não deu certo, mas na segunda a gente conseguiu e ele atendeu bem mais rápido do que esperávamos - Fala aí, parceiro!
Helô: Oi mozão!
Willi: E aí, gente! - ele falou rindo - Sentiram saudade de mim, é? Até nessa viagem num desgrudam, cê tá louco
Helô: Menos, meu filho
Lucas: Eu que lembrei do cê..
Helô: Porque seu marido num te esquece nunca, né?
Willi: Ih, falando em marido, parabéns pro cês hein, casal... Vão casar e agora que eu quero vê essa responsa memo - rimos - Cuida do meu homem, hein, mozão!
Helô: Fica tranquilo, a gente vai vê como vai fazer para intercalar nossos dias com ele - o Lucas ficou rindo
Lucas: Ó, mas deixa eu falar, sabe onde a gente tá, Willi? No Brooklyn!
Willi: Mentira? Everybody hates hates Chrisssss - ele cantarolou lá e a gente ficou rindo da cara de retardado que ele fazia pra isso
Lucas: Ó só - o Lucas foi virando a câmera filmando o que dava para vê ao nosso arredor, depois virando a câmera para nós de novo
Willi: Top, cachorrera! 
Helô: Próxima viagem que a gente fizer, tem que vir você e a Cami
Willi: Verdade hein, bora marcar isso aí! A gente nem fazer quem são os casais mais, só que fica tudo certo - rimos
Lucas: No fim fica tudo em família memo
Helô: Falando nela, tá aí não, ô mlk?
Willi: Tá não, mozão! Ela foi pra casa, vou sair com ela só mais tarde memo
Lucas: Tá aproveitando a folga né?! Outro final de semana livre desse agora só Deus sabe quando
Willi: Fala não! Tô colocando muito é o sono em dia, nem me lembrava mais como era fazer isso - rimos e a conexão começou a embaçar um pouco da imagem
Helô: Ah não, meu, a internet aqui tá dando falha
Willi: Sério? Aqui tá direitinho ainda
Lucas: Aqui tá meio embaçado a imagem e agora tá picotando sua voz
Willi: Ih! Então vamos desligar que é sinal pro cês aproveitarem aí
Helô: Fica com saudade não, depois a gente te chama de novo
Willi: Sumam - rimos
Lucas: Êta amor memo! - ele disse rindo - Valeu parceiro, depois a gente se fala!
Willi: Tamo junto, Lucas! Valeu hein mozão!
Helô: Valeu, Willi! Beijinho e manda outro pra Cami
Lucas: Verdade! Fala pra ela aparecer
Willi: Pode deixar - ele sorriu - Tchau - a gente desligou lá o facetime com ele, porque realmente a conexão tava sacaneando a gente
Helô: Vacilação essa internet hein
Lucas: Uhum - ele pausou - Mas isso aí é sinal pra gente comer, vambora - ele disse se levantando
Helô: Você puxando o bonde da comida é irrecusável memo, vamos! - ele riu e eu me levantei lá com ele.
Procuramos um restaurante para comer alguma coisa, já que seria praticamente uma janta, pois já eram cinco e pouca da tarde e então encontramos um lugar muito perto de onde a gente estava, o The River Cafe. Pedimos uma entrada para vê se estavamos com tanta fome assim para fazer a refeição e acabamos optando por jantar por ali mesmo. Só fomos chegar no hotel, pós tudo o que tínhamos para fazer, quando já era quase sete. Entramos espalhando nossas coisas pelo chão do quarto e eu fui logo na frente para tomar banho e fazer o que eu tinha para poder me deitar. Não que isso fosse comum, mas provavelmente hoje eu ia dormir muito cedo!  Estava, realmente, morta! Acho que depois da gravidez eu perdi uma boa parte do meu pique, porque era a única explicação para aquilo. Me deitei de costas para onde o Lucas estava, mas não demorou muito que eu sentisse suas mãos pousando em minha cintura. Resmunguei um pouquinho, por estar cansada, mas ele fingiu nem ligar e começou a passar a mão pela lateral do meu corpo, apertando em algumas partes. Ele sabia o quanto aquilo ali mexeria comigo e então apelou mesmo. Arrastava os seus dedos lentamente e quando me ouviu arfar, virando-me em sua direção, só assim se sentiu satisfeito. Ou melhor, se sentiria. Lucas iniciou um beijo entre nós e pressionava firmemente o meu corpo contra o dele, contatando minha pele com a sua ereção que estava a se formar. Ele embrenhava suas mãos em meu cabelo, enquanto eu deixei as minhas, com unhas, em sua nuca, o vendo muitas vezes se contorcer pelo o que aquilo causava em seu corpo. Segurei firmemente os seus cabelos, para poder afastar um pouco o rosto dele de mim e fui descendo minha boca até o pescoço dele, de onde dei alguns chupões e obtive duas respostas, uma imediata e outra premeditada. Após não se segurar com seus gemidos, levou sua mão para o cós do meu short de dormir e ali começou a me despir a ponto de só parar quando me viu completamente nua. Passei sua camisa entre os nossos beijos e eles se excitou ainda mais quando sentiu em sua pele meus seios em completo estado de excitação. Ele me ajudou a retirar as peças que faltavam e assim nos encontrávamos prontos para matar aquela sede. Um para o outro. Como nunca poderia mudar. Lucas pesou o seu corpo sobre o meu e ao tempo que alisava a minha cintura e a minha barriga, me beijava com força, com ardor. Se posicionou já entre as minhas pernas e se aproveitava para descer os lábios até o meu colo, rodeando os meus seios sempre. Ele sugou um pouco deles, sentindo o meu corpo se contorcer por baixo dele e tendo seus cabelos completamente agarrados pelos meus dedos. Ele ainda desceu um pouco mais dos beijos até a minha barriga e depois veio subindo passando a língua como um caminho por todo lugar que já tinha percorrido na descida. Quando Lucas estava de volta ao meu alcance e aos meus lábios, entrelacei minhas pernas atrás de seu corpo, nas suas costas e ele empurrou o seu quadril bem para perto de mim, fazendo encostar nossas intimidades. Dessa vez, gememos juntos pela sensação boa que era termos um ao outro tão perto. Juntou os nossos lábios ao mesmo tempo que me penetrou, sem qualquer prévia. Ele sempre achava uma forma de me calar diante qualquer grito que pudesse soltar de surpresa. Conforme ele ia conduzindo e aumentando a forma com que introduzia em mim, fui me soltando da boca dele e levando a minha cabeça para trás, arrastando-a na cama, algumas vezes, de tamanho prazer. E ele não se intimidava diante daquilo! Na verdade, achava ainda mais razões para aumentar todos os meus sentidos naquele momento: Passava com a língua em meu pescoço, completamente livre e dava alguns chupões, deixando ser impossível não gemer o nome dele. Era quase uma tortura! Ele segurava e apertava minhas coxas com força, não me dando muito espaço para evitar que expelisse minha prova de como ele conseguia me excitar tanto. Chegamos ao nosso ápice quase que em sequência e ele se retirou do meu corpo, passeando ainda com as mãos em meu corpo e ao me observar completamente exausta, suada, mas ainda sim satisfeita depois daquilo. Ele me deu um beijo rápido, mas logo se levantou e me ajudou a fazer isso, para que fôssemos tomar um banho. Incrivelmente, lá ele me ajudou a tomar banho e não rolou nada, muito pelo contrário, ele ficava me acarinhando e perdia aquela pose bruta que estava á alguns minutos atrás. Quando saí, me sequei, vestindo minha roupa de dormir novamente e logo o senti me trazer para um abraço, de onde desligamos as luzes do quarto, puxamos o cobertor e dormimos agarrados, agora sim completamente satisfeitos e prontos para descansar.

Sábado amanheceu e eu acordei por pura vontade, por volta das 08:00. Não sei o que acontecia comigo, mas em época de viagem, eu sempre me acostumava a acordar cedo. Acho que gostava de ter a sensação que aproveitaria o dia inteiro em coisas novas, adquirir mais experiência... não sei real! Mas enfim, quando me mexi lá na cama e abri os meus olhos, me deparei com o Lucas ainda deitado, a televisão bem baixinha e ele com uma carinha amassada linda a assistí-la.
Helô: Ei! - falei chamando a atenção dele pra mim que logo trouxe seus olhos na minha direção 
Lucas: Bom dia, doidinha! Acordou cedo, hein?
Helô: Pois é, milagre de viagens - nós rimos - Tá acordado há muito tempo?
Lucas: Mais ou menos... Mas fiquei aqui tentando entender essa televisão pra não levantar e acabar te acordando
Helô: Ai que lindo - falei rindo e o dando um selinho 
Lucas: Tudo isso por interesse do cê ainda acordar disposta da gente correr no Central Park
Helô: Ai, seu rídiculo - bati no braço dele que ficou rindo
Lucas: Tô brincando, amor! - ele falou enquanto eu me esticava lá para pegar o meu celular - Vai levantar não?
Helô: Vamos curtir só mais um pouquinho dessa preguiça, daqui a pouco a gente levanta
Ele assentiu e voltou os olhos lá pra televisão, enquanto eu fiquei mexendo no meu celular, respondendo algumas mensagens e atualizando o feed. O Lucas tava tão preso para entender o que tava passando lá e eu tava achando ele tão mais lindo que o normal, que eu acabei batendo uma foto dele e sem sequer perceber, eu editei e postei no instagram. 
@heloapollonio Você descobre que tá com a pessoa certa quando ele fica deitado na cama quietinho só pra não levantar e acabar te acordando  #essesimtáquerendocasar #essafoiacondiçãoimposta #táfazendodetudopraagradar #etánocaminhocerto #obrigadabonitãoavidanãoéfácilmesmo

❤️ 29430 curtiram

annaluiza Hmmmm, é amor  rs

ourlovelucco essa carinha de sono do Lucas  

flaacampos ai como vocês são lindos!

anjolucaslucco tô muito morta com esses dois, alguém me ajuda ️  

smilelucco e essa carinha de sono+ apaixonado? Hahaha lindo!! 

yasminoliveira que fofo @lucaslucco  

elitelucco você não vai cansar de ser perfeito, é? @lucaslucco

jessrodrigues casal lindo, cheio de vida e energia! Muitas felicidades  

dudabritto é pra agradecer todo dia por acordar com essa belezura do lado!

vivoporLL meu Deus, coisa mais linda  eu amo muito mesmo!! 

love4lucco tô muito apaixonada nessa foto  

mifonseca_ eitaaaa sorte haha

locaportiLL obrigada por essa foto hjshasjhsjsneigagaegbhsjs

promiselucco que presente pra mim acordar com isso no feed!!

Fiquei lendo um pouquinho dos comentários, mas logo bloqueei o celular e resolvi animar o Lucas pra gente poder sair, senão íamos acabar ficando naquela preguiça, com certeza.

Helô: Ó, vou no banheiro e já vou sair pra me arrumar pra gente ir, tá? - falei me sentando na cama e me levantando logo em seguida - A propósito, depois você vê o que eu postei no instagram, tá? Memo você sendo um ridículo cheio de interesse, eu sei ser fofa - ele riu e eu passei pro banheiro, porque pra variar, estava muito apertada pra fazer xixi. Fiz o que queria, aproveitei pra escovar os dentes e quando tava saindo, o Lucas vinha entrando.

Lucas: Ôh coisinha linda do Lucas, vem cá me dá um beijinho, vem - eu estiquei um pouco o meu corpo e dei um selinho nele, rindo daquele jeito patético que ele tinha dito - Tá vendo como é que é? Diz que não me quer, mas pra mim não importa, que eu chamo cê, eu chamo cê volta, volta pra me amar - ele cantarolou todo dono de si, rindo

Helô: Ai que ódio de você - falei batendo nele que logo segurou minhas mãos, gargalhando, como sempre

Lucas: Ó, e se eu chamar, tem que voltar! - continuou cantando e só pra me vingar mordi o abdômen dele quase que na altura de seu peitoral - Ai! - ele resmungou e eu pude me soltar, rindo

Helô: Pra tu aprender a deixar de ser palhaço - ele riu

Lucas: Num adianta cê fazer nada, eu sei que cê me ama, vi a postagem fofíssima lá no instagram e qualquer coisa que eu peço cê faz

Helô: Nossa, Lucas, a dose de ilusão já deu por hoje, viu? - falei já saindo do banheiro, mas a voz dele me fez voltar para ouví-lo

Lucas: Ah, quem é Jonas? - ele falou com uma das sobrancelhas arqueadas, provavelmente porque leu alguma coisa lá nos comentários de ontem

Helô: Um babado de homem! - ele me encarou e eu ri - É real, mas é também quem a Camila tava pegando... Lembra dela? A Senna, uma que foi comigo também pro Rio, um dia desses tu deixou ela em casa

Lucas: Uma ruivinha?

Helô: Uhum

Lucas: Ah sei qual é... - ele pausou - Tô de olho, viu? - ele falou me fazendo rir

Helô: Fica vendo aí memo - falei saindo do banheiro indo lá pra minha mala escolher alguma coisa que vestir, mas ainda rindo que ele ou me stalkeou ou foi ler algum comentário da foto de hoje e lembrou de perguntar isso por ontem

Separei umas peças mais folgadas, pois embora não tenha ido preparada para isso, acho que com aquilo dava para eu fazer alguma coisa. Vesti, então, fazendo um rabo de cavalo em seguida, e depois pondo só um par de brincos e o meu tênis. O Lucas também estava se aprontando ao mesmo tempo que eu e quando fiquei pronta, abri lá a janela para vê como estava o tempo.

Helô: Ó, tá um solzinho maneiro, vai dá pra correr tranquilinho - falei olhando mais lá pra baixo da rua, vendo o movimento da metrópole norte americana

Lucas: Tá memo, o dia tá bonitão hoje - ele falou chegando lá atrás de mim - Essa cidade é lindona, né? Sei lá, memo sendo movimentada, tem alguma coisa de incrível!

Helô: Uhum, ela prende a gente de um jeito surreal - me virei, ficando de frente pra ele - Agora vamos?

Lucas: Vamos, mas antes cê precisa me dá um beijo direito né?! - ri daquela cara de pidão que ele sempre fazia pra falar isso e apoiei meus braços em volta do seus pescoço para poder iniciar um beijo entre nós. Ele passeou com as mãos um pouco pela lateral do meu corpo, por vezes me pressionando contra a parede, mas antes que as coisas esquentassem, eu mesma parei o beijo, puxando seu lábio inferior

Helô: Vai, vamos... Não me dê motivos para desistir dessa corrida - falei com ele que ainda me segurava pelo quadril

Lucas: Tá bom, mas não fique pensando em fugir de mim não, viu?

Helô: Nem quero... Mas por enquanto... - ele sorriu, mordendo levemente os seus próprios lábios

Lucas: É melhor memo a gente ir antes que cê me deixe louco! - nos desgrudamos um do outros, pegamos só o que iríamos levar, que no caso era dinheiro e o celular e saímos lá do quarto, descendo para passar primeiro pra tomar café.
Fizemos nossa refeição com a sala mais cheia que o que esperávamos, acho que bem mais por tá relativamente cedo e a galera também gostar de sair para aproveitar, né? Mas não demoramos muito por lá e logo pedimos um táxi que pudesse nos levar para o Central Park. O Sol hoje estava maravilhoso! Dava até ânimo para correr ali e pra eu estar dizendo um negócio desse é porque o negócio tá babado real! Se eu já achava o Ibirapuera grande, esse aqui era no mínimo o dobro e eu não estou chegando nem perto de brincadeira. Optamos ir pelo caminho de Great Lawn que era de tamanho intermediário, porque eu não podia ficar fazendo tanto esforço assim, e ainda passava em frente ao Museum Metropolitan. Corremos, nos divertimos, conversamos e passamos praticamente a manhã inteira por ali, um na companhia do outro e sem sentir que precisasse de qualquer outra coisa. Acho que essa era a melhor sensação! Enfim, nossa manhã só foi terminar lá pelas 11:30 e já saímos dali pra almoçar e seguir para nossa tarde mais esperada: Compras. Afinal, quer coisa melhor que essa para se fazer em Nova Iorque? [...] Depois de se perder nas lojas, estávamos nós mortíssimos e de volta ao nosso hotel, mal podendo lidar com a quantidade de bolsa que tínhamos em mãos. 

Lucas: E aí, o que vamos fazer das nossas vidas agora? - disse enquanto estávamos saindo do táxi e pegando ainda mais algumas sacolas da minha mão para evitar que eu pegasse muito peso - Temos a noite nova iorquina para curtir, né? Ou cê vai querer ficar aqui pelo hotel?

Helô: Ou você não vai me aprontar mais uma surpresa? - ele riu - Se bem que depois daquele pedido de casamento de ontem, acho que você chegou no seu limite, não dá pra fazer mais nada que me surpreenda tanto
Lucas: Óh... Cê fica me desafiando, me instigando a ter ideia, viu? - ri - Mas pra hoje eu não tenho nada na cabeça memo não, cê que decide aí o que a gente faz
Helô: Hm... Pior que eu não sei - falei ajeitando as sacolas em minha mão e a gente passou pela recepção do hotel, indo em direção ao elevador. Ele chamou lá, mas ainda estava lá em cima e a minha cabeça só processando se poderíamos fazer alguma coisa hoje e o que seria tal. Subimos assim que o elevador chegou e quando entramos no quarto que estávamos hospedados, jogando tudo lá pelo chão - Meu Deus, já estou vendo a bagunça se formar nesse quarto.
Lucas: Bom que cê nunca mais vai poder se exibir sobre meu quarto de hotel só ficar arrumado quanto eu tô com cê
Helô: Ah ou! Situações completamente diferentes - falei me sentando lá no chão e tirando meus sapatos - A essa altura da gravidez meus pés já estão querendo inchar, eu nem tô vendo como vai ficar nos nove meses.
Lucas: Mas também né, doidinha?! Cê andou muito, sô! Eu que já nem quero mais voltar pra fazer enxoval por aqui 
Helô: Relaxa, fofo, que se você não vier para cá no enxoval a gente faz na Alemanha, que eu nunca conheci ou em Barcelona, que tem cada coisa ótima por lá
Lucas: Amo essa facilidade que cê dá pra viagem em outro país 
Helô: Olha quem tá falando... Me chamou para vir pra Nova Iorque pouquíssimas horas antes de embarcar e tá achando que tá com moral - ele riu 
Lucas: Mas vem... Que história é essa do cê num conhecer a Alemanha?
Helô: Tá achando que eu conheço todos os lugares do mundo é, meu filho? - ri - Pois é, nunca fui para lá! Inclusive é um dos meus próximos destinos.
Lucas: Que agora tem que virar nosso, porque cê vai casar, ter filho e tudo mais, senão se lembra, né?
Helô: Ai, família... - revirei os olhos e ele me tacou o travesseiro, enquanto se sentava na cama para tirar o tênis também - Idiota! Tô brincando - ri - Bom que meu filho vai viajar muito também, ele tem que saber o que é bom em cada canto do mundo.
Lucas: Tem que vê se eu vou deixar isso aí...
Helô: Quando você chegar em casa dos seus shows, a gente já vai ter saído.
Lucas: Duvido, cês num vão ter essa coragem
Helô: Vai vendo - levantei rindo e ele acabou embalando comigo - Que horas tem?
Lucas: Acho que... cinco e quarenta ainda - falou apertando a tela do celular para olhar o visor - Vou tomar banho, viu?
Helô: Vai que daqui a pouco eu vou - parei, pensativa - A propósito, tive bem uma ideia do que vamos fazer... Pera aí - me aproximei da mesinha que tinha lá e me sentei na cadeirinha - Fala aí o número do ramal lá debaixo! Tá nesse folheto dos roteiros de passeios e tal
Lucas: Que que cê vai fazer? - falou levantando pra ir tomar banho, mas passou no criado mudo para fazer o que eu tinha pedido
Helô: Fala que eu preciso saber se tem e depois te conto
Lucas: Tá... One, two, one e em inglês pra entrar bem no clima - falou tendo meus risos como resposta. A cara dele falando em inglês era a melhor de todas!
Helô: Beleza - falei discando lá
Lucas: Ó, tô indo pro banho, viu? - fiz sinal positivo com a mão e ele entrou lá, logo na mesma hora que me atenderam lá embaixo.
Helô: Hi, good evening!
Atendente: Good evening, lady! How may I help you?
Helô: I wonder where is and what is the name of the nearest cinema on this hotel ... Could inform me?
Atendente: Yes. The movie is called Village Cinema and is about ten minutes from here, nothing too far. We just haven't informations about what is showing there.
Helô: No, ok, so I give a researched here. Thank you, seen?
Atendente: You're welcome. Needing, just call!
Helô: Good night!
Atendente: Good evening to you too. - desliguei o telefone com o nome gravado na minha cabeça e logo peguei o celular para procurar a respeito do lugar. Descobri tudo: Onde era, até que horas funcionava e as informações sobre os horários dos filmes, deixando isso aberto para poder mostrar pro Lucas depois. Deixei o celular ali na cama e fui lá no banheiro, abrindo a porta devagar e já o vendo amarrar uma toalha no quadril.
Lucas: E aí, conseguiu o que cê queria? Espero que não tenha ligado para pedir homem
Helô: Pô, podia ter me dado essa ideia, tô em abstinência memo - falei parada lá no batente a observar aquela face que me encarava a tal ponto que me dava vontade de rir. E foi o que eu fiz! - Mas liguei foi pra saber onde ficava um lugar, pra saber se era próximo daqui. Vamos fazer nessa noite um programa que é impossível da gente fazer lá no Brasil?
Lucas: Tipo...?
Helô: Ir ao cinema!
Lucas: Cê tá falando sério?
Helô: Mais que sério! A mulher lá embaixo disse que o mais próximo daqui é uns dez minutos... Dá pra gente ir, né? Já até pesquisei sobre ele, parece ser foda!
Lucas: Nossa, eu nem me lembro a última vez que fui a um cinema...
Helô: Então... Você topa?
Lucas: Eu, você, dois filhos e um cachorro? Nós dois tamo aqui, um filho também e a Lucca tá esperando a gente lá com meus pais, falta só mais uma criancinha por aí - rimos
Helô: Ôh criatura, eu tô falando sério, vamos?
Lucas: Vamos! Deixa eu só colocar uma roupa e a gente decide direitinho, tá bom?
Helô: Uhum, enquanto isso eu vou tomando um banho também - falei adentrando ao cômodo
Lucas: Acho que vou voltar pro meu então, hein...
Helô: Por acaso pedi companhia? - falei tirando minha blusa 
Lucas: Ó, vou te dá uns tapas pro cê parar de ser respondona, viu, menina? - ri do jeito que ele falou e ele acabou me acompanhando
Nem falei mais nada e passei lá pro box, tomando um banho rapidinho e depois de colocada as minhas peças intimas, passei pro quarto pegando uma blusa do Lucas mesmo que estava lá por cima e chegando na cama, onde ele tava sentado, mexendo no celular.
Lucas: Ué? Vamo sair não? 
Helô: Vamos! Sendo que antes a gente tem que decidir o que vamos vê para olhar o horário, meu. Podia ter olhado logo aí no meu celular, tava aberto
Lucas: Eu não, ontem me senti muito psicótico contigo lembrando da nossa primeira briga
Helô: Ai que dramático - ri e me sentei lá do lado dele, colocando uma das minhas pernas sobre a dele - Vem, vamos decidir o que assistir - falei desbloqueando meu celular e abrindo já lá na página.
Lucas: Hm, deixa eu ver - falou se juntando lá a mim e a gente foi rolando pelas opções dos filmes
Helô: Ih, tá passando Furious 7, ó aí 
Lucas: É Velozes e Furiosos, né?! - balancei a cabeça positivamente - Pode ser, pô - ele falou pensativo - Mas pera aí, a gente vai assistir tudo em inglês?
Helô: É, né?! Aqui só tem essa opção
Lucas: Cê sabe que a gente não vai entender nada, né? 
Helô: Ah ou! É só pra gente fazer um programa diferente, pô
Lucas: Depois eu te chamo de doida e cê ainda diz não saber o porque - ri - Mas vambora, vai... - falou dando um tapinha na minha perna
Helô: Isso, vamos nos arrumar que aí tá que a sessão é 19:00, né?
Lucas: Sete e meia!
Helô: Então, mas vamos logo que sabe como a gente é, né? - ele riu e a gente se levantou lá da cama, juntos, para poder começar a nos arrumar.
Fui até minha mala e até que dessa vez não demorei muito para escolher o que vestir. Embora o tempo estivesse bem mais calor do que o costumeiro, pela estação que estávamos, a noite a cidade nova iorquina sempre tinha um quê de friozinho. Ainda mais para os brasileiros, sempre acostumados com aquele calorão intenso dia e noite! Enfim, passei para frente do espelho, vesti o que havia separado, calcei uma alpargata, penteei direitinho o meu cabelo, escovei meus dentes, pus mais alguns poucos acessórios, passei um perfume, fiz uma make bem leve e estava prontíssima. O Lucas também estava e então, a gente só pegou as nossas coisas e descemos para poder ir até o cinema. Pedimos lá na recepção um táxi e quando expliquei para ele onde queríamos ir, fizemos a corrida bem rapidinho, mostrando que de fato não era nada longe de onde estávamos hospedados. O cinema estava um pouco cheio já pelos corredores, mas conseguimos comprar os ingressos para o que queríamos, além das pipocas e do waffles que me deu um desejo muito grande na hora que vi de comer. Sentamos aonde estava determinado os nossos lugares e uns cinco minutos depois as luzes se apagaram, prestes a começar o filme. A gente sabia que não íamos entender nada, porque além da língua, nós não tínhamos acompanhado a sequência, mas sei lá, eu sinto muita falta de ir ao cinema, coisa que era um hábito meu e acho que o Lucas também tem isso, um pouco de saudade da normalidade. Enfim, ficamos assistindo ali os traillers que já passavam vários filmes maneiros que só viriam para o Brasil bem mais tarde e logo assim começou o que, de fato, iríamos ver. Nós dois só sabíamos comer e ficar rindo de como era engraçado assistir aquilo tudo sem uma legenda e o principal, sem entendimento nenhum da história, mas conseguimos achar o nosso jeito de nos divertir de alguma forma. Depois de umas duas horas, quando o filme já estava quase acabando, o Lucas que estava só com o braço sobre os meus ombros, desceu a mão para a minha cintura e ficou dando alguns apertõezinhos, não parando enquanto eu não descolasse meu rosto de seu ombro e fosse olhá-lo. Ele só abriu um sorriso, me fazendo revirar os olhos e voltar minha atenção a tela, mas claro que ele não deixaria e então aproximou seu rosto do meu e ficou beijando minha bochecha, descendo com a língua pelo meu pescoço, me fazendo encolher e arrepiar.
Helô: Que que tu quer, ô coisinha linda? - falei baixinho, me virando pra ele que só ria
Lucas: Nada não... Só te perturbar memo...
Helô: Tem outro jeito não né?
Lucas: Tô fazendo nada demais...
Helô: Para de ser cínico - falei bem pertinho dele, rindo e dando uma mordidinha na ponta da orelha dele. Sem nem demorar muito, ele puxou o meu rosto e logo dei espaço para que ele iniciasse o beijo entre nós. Suas mãos ficaram na minha nuca, a acaricinhando e um tempinho depois paramos, encerrando com alguns selinhos. Esperamos o filme acabar, o assistindo inteiramente de mãos dadas e quando deu fim, saímos lá da sala super satisfeitos com o nosso programinha bem clichê de casal mesmo. Antes de conseguirmos voltar para o hotel, paramos para fazer um lanche num estabelecimento alimentício que tinha bem de frente para o cinema, porque mesmo tendo comido lá dentro estávamos morrendo de fome, e quando foi por volta das 22:30, nós chegamos de volta ao hotel. Colocamos roupas mais folgadas e enquanto o Lucas se deitou logo lá na cama, eu ainda fiquei no banheiro passando meu creme antes de deitar. O dia hoje tinha sido bem puxado, mas tão bom que, sei lá, nem me sinto no direito de reclamar. Voltei pro quarto indo diretamente pra cama e vi o Lucas com uma cara não muito comum dele.
Helô: Que cara é essa, hein? Posso saber? - falei ajeitando o meu travesseiro, virada pra ele
Lucas: Sei lá... Tava só aqui pensando na vida.
Helô: Pelo visto a coisa não era muito boa, né? Você nunca fica com essas caras assim...
Lucas: Ás vezes eu acho que cê merecia uma vida um pouco menos agitada, sabia? 
Helô: Como assim, Lucas? Não sou muito boa com meias palavras...
Lucas: Tava com o que cê me falou na cabeça, sobre a gente fazer um programa hoje que a gente não poderia fazer lá no Brasil. É só ir ao cinema, né? Um negócio tão simples que pra mim fica complicado, o que acaba ficando pra todo mundo que convive comigo também, por exemplo, pro cê... - ele falou em tom de desabafo
Helô: Cara, tira esse lance da sua cabeça, sério. Eu não falei com essa intenção, eu não tava querendo reclamar de nada.
Lucas: Eu sei que não, nem tô te culpando por ter dito isso não! Mas realmente é uma coisa muito simples que eu não tenho muita condição de fazer e acabo privando quem tá no meu arredor.
Helô: Só que não tem cabimento você pensar num negócio desse, sinceramente. Eu tô contigo porque eu quero! Eu também tô vivendo com as consequências das coisas que eu escolhi, mas não tô achando ruim não, Lucas. Memo a gente não podendo fazer isso, que realmente é uma coisa simples, eu não trocaria o que a gente tem, entendeu?
Lucas: Mas não tem como não pensar como isso é ruim, principalmente agora com o nosso filho vindo aí... Ele também não tem direito de ser alguém normal?
Helô: Ele vai ser, Lucas. Normal igual a mim, igual a você...
Lucas: Num é assim, Helô! Minha vida é isso que cê tá acostumada! Viagem toda hora, mídia pra caramba caindo em cima
Helô: E daí? A gente é humano, antes de tudo, antes de tudo aí que criam. Ou melhor, você é humano como todo mundo! Para de ficar se martirizando assim, mano... A gente tá numa viagem maravilhosa, num tempo tão bom do nosso relacionamento, pra que essa vibe tão ruim?
Lucas: É, né? - falou coçando a cabeça - Desculpa, doidinha! É que sei lá, ás vezes é meio ruim ficar associando essas coisas.
Helô: Não pede desculpas, só não pensa nisso - me aproximei dele - Af, você ás vezes é tão bebezão que eu não sei lidar - ele gargalhou, me deixando aliviada por um lado, mas com o outro impossível de não acompanhar
Lucas: Acho que tô pegando sua bipolaridade, vira e mexe bate um negócio desse
Helô: Sai dessa - ri - Em todos os sentidos. Se você precisar conversar, apesar de eu ser uma péssima ouvinte, você sabe que eu tô aqui.
Lucas: Sempre?
Helô: Por um bom tempo, vai - ele riu 
Lucas: Então... Se cê quer falar de coisa boa, vamos falar de um negócio muito maneiro... Sabe que dia é amanhã?
Helô: Domingo, né? 
Lucas: Nossa, como cê é esperta, Heloíza! Hoje é sábado, né? Então amanhã... - falou me ironizando
Helô: Ai, não me estressa, que dia é amanhã?
Lucas: Dia das mães, ou! Nunca vi ninguém tão boa de datas que nem cê...
Helô: Meu Deus! Verdade! Tinha esquecido real - falei surpresa - Vê a hora aí, daqui a pouco já é domingo lá no Brasil
Lucas: Cinco pra onze, daqui a cinco minutos é lá - assenti com a cabeça - Mas tá achando bonito, ô mamãe, esquecer do seu primeiro domingo sendo uma? - assim que ele falou, parece que uma ficha foi caindo na minha cabeça. De fato, era o meu primeiro dia das mães, mesmo que meu bebê ainda estivesse aqui dentro da minha barriga.
Helô: Ainda não sei lidar muito bem com isso - falei rindo - Mas vai ser bom, né? É uma sensação nova, mas tão... Intensa!
Lucas: Como a gente?! - ele abriu um sorriso meio óbvio e me deu um selinho rápido - É, não podia ser diferente
Helô: Não mesmo - rimos juntos 
Lucas: Deixa eu tirar uma foto dessa barriguinha aí pra pôr no meu snap de boa noite pra eles - pegou o celular que tava ali em cima da cama e passou a mão por debaixo da minha blusa, levantando minha blusa 
Helô: Ai, sua mão tá gelada - falei arrepiada e ele sentiu, tenho certeza, só pelo risinho que ele deu. Mas não disse nada, bateu a foto todo babão e logo enviou pra lá. Quando olhei a hora, já eram onze horas, ou seja, meia noite no horário do Brasil, então me estiquei pra pegar meu celular também - Vou mandar uma mensagem pra Renata logo, mesmo sabendo que ela só vai vê amanhã.
Lucas: Acho que minha mãe também deve estar dormindo, mas vou na tua ideia também
Helô: Então vamos que já tá me dando um sono - falei bocejando e depois abrindo lá meu whatsapp.
Achei o contato da minha mãe e enviei logo o que eu queria, porque gostava de mandar parabéns bem nos primeiros minutos quando estava longe, para sei lá, mostrá-la que ela tava sempre comigo, mesmo que eu quase nunca demonstrasse. 
"Renatinhaaaaaa ️ 
Obrigada por ser a melhor mãe que eu poderia ter! Acho que se isso for, realmente, uma escolha nossa, eu de fato tenho um ótimo gosto  e faria isso todas as vezes de novo. Porque você não existe de tão especial.
Feliz dia das mães pro meu espelho  Você sabe que mesmo longe, pra variar, eu me sinto honrada em poder te felicitar nessa data. E agora fique sabendo que, mais do que nunca, eu quero ser como você pro meu filho. Te amo muito!! Eu e ele, aliás, já que agora você é mamãe em dobro  "
Terminei, a enviando e dando só uma olhada no instagram para poder bloquear a tela e chamar o Lucas para dormir. Ele me deu espaço para deitar sobre o seu peito, a gente puxou nosso cobertor e em pouco tempo o cansaço acumulado nos fez cair em sono. 

Oi meninas! A demora tá puxadíssima e o capítulo não está dos melhores, mas me esforcei hoje para postá-lo só pra não ficar muito em falta. Aguardem e comentem bastante que eu tentarei (não vou prometer, porque toda vez que faço isso, dá merda e eu não consigo cumprir) postar no domingo. O próximo já vem dias das mães e eu vou fazer o máximo que puder pra preparar algo bem lindão pra Helucas e companhia. Tem épocas do blog que a criatividade pega pelo pé e eu tô enfrentando tempos desse... Vai batendo um desânimo louco que tem que puxar muito na mente pra escrever. Enfim, falando em comentários também, gostaria de agradecê-las muito pelos últimos que me emocionaram real. Ainda fico abobada vendo que tem gente que começa a ler agora e consegue acompanhar o capítulo que estamos de tanta vontade que tem de ler. Obrigada! Tem horas que fico me perguntando se vocês existem mesmo! Rss. Beijos a todas, bom feriado!